domingo, 12 de novembro de 2023

Quando você teve seu primeiro sonho de ganhar dinheiro

 

Eu comecei a sonhar em ganhar dinheiro aos 10 anos.


O meu pai todo o mês ia receber o pagamento no banco do estado do RJ no centro de Niterói.


Eu acompanhava o meu pai, era um passeio para mim.


Ao lado banco havia uma loja de linha, lã, agulhas e um cartaz na porta que dizia venha aprender a fazer bordados, crochê, tricô e  ganhe dinheiro com os seus trabalhos.






Eu sempre fui muito curiosa 

Um dia perguntei ao meu pai como era aquilo.

Ele disse-me eu não sei.

Vamos lá perguntar? 

Eu disse vamos. 

Saí toda feliz porque eu queria saber como ganhar dinheiro aprendendo fazer o que elas ensinavam.


Ao chegar lá, a senhora da loja me olhou e falou: Você é muito pequena, será que você vai aprender.

Isso é para adulto. 


Eu disse: Posso tentar ?

Eu consigo.


Meu pai perguntou o que ela precisa? 


Ela respondeu comprar as linhas, as lãs, as agulhas. O curso é de graça.


Meu pai disse  então vou comprar. 


Ela falou que vou fazer um teste aqui com umas linhas velhas para ver se ela consegue... 


A moça me chamou, me mostrou uma linha e uma agulha de croché começou a fazer na minha frente e eu acompanhava atenta aos movimentos dela, explicou-me e depois deu-me a linha e a agulha e disse-me vamos ver se você tem jeito. 

Eu precisava conseguir.


Passou algum tempo, apanhei a agulha como ela havia me ensinado e comecei com muita insegurança a dar o primeiro ponto, o segundo e perguntei a ela se estava certo? Ela disse-me

Sim você aprende.






 


Ela se dirigiu ao meu pai depois de um tempo e disse que poderia comprar o material para a menina leva jeito.

Pairou um alívio dentro de mim . 

Após meses terminei minha primeira peça, um xale.




 

A primeira meta já tinha conseguido alcançar Eu já sabia fazer os croche 

Agora eu queria a segunda meta ganhar dinheiro com o crochê  

Dei esse xale de presente a minha mãe

Minha mãe usou este xale em uma das suas idas na igreja onde íamos com frequência 

Foi o comentário da noite O xale da D.Rita 

Uma amiga nossa perguntou pra minha mãe quem fez este xale está lindo 

Minha mãe responde : Minha filha 

E ela perguntou: será que ela faz um para mim ?

Minha mãe disse acho que sim 

Comecei a ter encomendas e consegui realizar a minha segunda meta: 

Ganhei meu primeiro  dinheiro com o crochê.


Às vezes só precisamos que alguém acredite que somos capazes.

Nos ajude a dar os primeiros passos para transformar nosso sonhos em metas.


Voce sabe quando foi o seu primeiro sonho de ganhar dinheiro ?

O que você fez par consequir ?



3 comentários:

  1. Muito bom.
    Comecei a empreender muito cedo.
    Vendia jornais velhos e canos de chumbo
    Depois, passei a fabricar sacolés
    A necessidade de adquirir dinheiro para comprar roupas e pagar a escola me fez abrir um horizonte comercial. Isto na infância e na adolescência.
    Na fase adulta, com emprego fixo, fazendo faculdade, deixei meu emprego e abri um escritório de contabilidade.
    Depois disso tive uma gráfica que não deu certo.
    Quando foi empresária gráfica, fiz um curso do SEBRAE chamado Empretec. Neste curso entendi que não tinha futuro a minha gráfica. A partir daí, fui vendendo a gráfica, peça por peça, até acabar.
    Voltei pra a contabilidade, mas antes de me firmar como contadora, ainda fiz alguns bicos, fazendo artesanato sabonetes e velas.
    Hoje sou empresária contábil e ainda faço aluguéis de fins de semana de uma chácara.

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  2. Eu comecei vendendo meus brinquedos na janela de uma casa velha da minha mãe. Era bem menina (uns 7ou 8 anos). Não deu muito certo. Mas foi minha primeira experiência.

    Já entreguei as frutas e verduras que minha avó vendia, e ela sempre me dava uma parte do dinheiro.

    Já trabalhei de garçonete ajudando uma tia que estava começando. Mas ela não me dava dinheiro. No máximo eu comia uns petiscos.

    Depois minha mãe montou uma escolinha de reforço, e eu trabalhei na administração e dando aulas.

    Depois, consegui um emprego em uma loja de materiais de construção. Trabalhava metade do dia e ganhava R$ 100,00.

    Quando fui para a faculdade, trabalhei no bandeijão do RU (restaurante universitário), servindo a comida, e recebia os tickets para o almoço e o jantar.

    Aí, consegui um estágio no Fórum. Depois assessorei um Juiz por algum tempo. Larguei para advogar. Nesse mesmo tempo, dei aula em uma escola pública.

    Comecei a fazer concurso ainda na faculdade. Passei em alguns. Mas a nomeação demorou bastante.

    Passei em segundo lugar no concurso de um Tribunal. Fui chamada para trabalhar como servidora substituta por alguns meses. Larguei tudo e fui. Não fui nomeada.

    Pouco tempo depois, fui nomeada no cargo efetivo em que trabalho hoje, em outro tribunal.

    Ainda tenho muitos planos e sonhos.

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  3. Comecei a empreender aos 23 anos, quando perdi meu pai. Ele tinha um depósito de madeira e um caminhão, tudo muito simples. O seu trabalho era a principal renda da família.

    Mas no ano passado, após se sentir mal, meu pai sofreu um infarto e faleceu. A bomba da perda de sua perda bateu forte na estrutura da família; Ficamos sem sua presença física e com um depósito de madeira parado. O que fazer? Como continuar?

    Já ouviu aquela frase que refazer algo pronto é mais difícil que começar do zero? Pois bem, é mais difícil mesmo, principalmente quando o empreendimento não tem nada a ver com seus gostos, realidade e objetivo. Mas lá fui eu.... Aos 23 anos, recém formada em Jornalismo, me meter num mundo de eucalipto tratado em autoclave.

    Ainda sensibilizada com a perda do meu pai, assumi as responsabilidades da empresa e comecei a empreender. Passei por muitas dificuldades. Financeiras, psicológicas e emocionais. Agi por impulso em múltiplas situações, tive medo, questionei minha capacidade de agir e duvidei de mim. Tudo isso foi necessário para eu entender a minha força e saber direcioná-la.

    Portanto, recomecei. Mudei o nome, endereço, identidade visual da empresa. Inovei ao usar o meu produto de diversas formas; Investi em comunicação e marketing; Saí de um depósito de madeira para uma loja de eucalipto tratado séria. Percebi que para a minha empresa crescer, eu também precisava crescer.

    Ainda continuo trabalhando....em mim. Minha força, meus objetivos, minha energia.

    Empreender é um tiro no escuro. Seu negócio pode ser brilhante e te render muita grana....ou não. Tudo pode desmoronar do dia pra noite. Mas afinal de contas, qual a segurança nós temos nessa vida? É necessário coragem. E coragem é algo que nós mulheres temos de sobra, pois se podemos dar luz à uma vida, porquê não à uma empresa?

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